domingo, 18 de outubro de 2015

Resenha - As Cronicas de Narnia - O Sobrinho do Mago

LEWIS, C.S., E. As Crônicas de Nárnia. Martins Fontes, 2000. 752 p.
     
      Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal - o que mais um leitor poderia querer de um livro? O livro que tem tudo isso é O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, escrito em 1949 por Clive Staples Lewis. Mas Lewis não parou por aí, seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como As crônicas de Nárnia.

       Nos últimos cinquenta anos, 
As crônicas de Nárnia transcenderam o gênero da fantasia para se tornar parte do cânone da literatura clássica. Cada um dos sete livros é uma obra-prima, atraindo para um mundo em que a magia encontra a realidade, e o resultado é um mundo ficcional que tem fascinado gerações.

       Bem, o Volume Único de ‘As Crônicas de Nárnia’ é composto por 7 crônicas, que são:
     O Sobrinho do Mago; O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa; O Cavalo e seu Menino; Príncipe Caspian; A Viagem do Peregrino da Alvorada; A Cadeira de Prata e A Última Batalha... Mas hoje vamos focar no primeiro livro que foi publicado, chamado ‘ O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa’. A partir daqui, vou escrever a resenha de cada livro na sequencia em que foi colocada no livro. Espero que gostem.

      Polly e Digory eram duas crianças inglesas que eram vizinhos. Há muito tempo atrás, quando Polly conheceu Digory, a menina descobriu também que o tio do menino era louco!
    Os dois querendo saber mais sobre isso tentaram entrar em sua casa, na sala de pesquisas do tio André, para saber mais sobre isso. Quando chegaram lá, viram uma bandeja com muitos anéis amarelos e verdes. Os dois não estavam sozinhos na sala, pois tio André estava lá também, este ofereceu a Polly um anel amarelo e ela o aceitou, logo que o colocou ela sumiu! Digory querendo salvar a amiga, pegou um anel amarelo, que o fazia sumir, e dois verdes, que os faziam voltar. Após colocar o anel este viu-se em um lugar chamado Nárnia.
    Em Nárnia encontrou Polly e viram imediatamente um sino com uma frase muito convincente, e resolveram tocá-lo, após isso descobriram que tinham acordado uma antiga feiticeira do mal.
    Durante a história, a feiticeira percorre nosso mundo e tenta dominá-lo, mas Digory e Polly com a ajuda de Franco, seu cavalo Morango e sua esposa Helena, conseguem impedir a feiticeira de dominar nosso mundo, com isso o desejo da rainha é impedido e ela volta para seu mundo de origem.
    Quando tudo volta ao normal, Aslam, um leão muito fiel e sábio de Nárnia, vendo que em seu mundo não há ninguém, cria todos os animais, mas não qualquer animal, animais falantes e elege Helena e Franco como rei e rainha de Nárnia e entrega a Digory e Polly um fruto que pode curar qualquer pessoa.
    Assim, eles voltam para casa e Digory e Polly resolvem enterrar o fruto e os anéis mágicos no quintal do menino para que ninguém os encontre.
    No final, muito tempo depois, Digory faz um guarda-roupa com a árvore do fruto plantado, e, mesmo que este seja o fim desta história, é o começo de muitas outras.

            Este livro conta a criação de Nárnia por, e como começam as idas e vindas de crianças do nosso mundo até ela, bem como a origem do armário mágico que leva os irmãos Pevensie para Nárnia em ‘O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa’, bem como a infância do misterioso professor Kirke e a origem de Jadis, a feiticeira Branca.

       São claros os paralelos traçados entre o livro bíblico de Gênesis, pois temas como a criação, o pecado original, a fruta proibida e a tentação, ficam claros no enredo da história. Como ocorre nos outros livros de 'As Crônicas de Nárnia, estes temas são apresentados de maneira que possam ser facilmente entendidos, possibilitando que crianças que já conheçam a história da criação não tenham dificuldades em acompanhar a história.
       Não há referências ao "Imperador de Além Mar", que é o pai de Aslam, como ocorre nos outros livros da série, sendo uma alegoria para Deus, pois quem cria o mundo de Nárnia é o próprio Aslam, encarado como alegoria para Jesus, filho de Deus. De certa forma isso não cria contradição, pois se encaixa bem com a visão do Novo Testamento na qual Jesus é agente da criação, e também é o próprio Deus encarnado e tornado homem (ver Santíssima Trindade).

Camila Silva (Aster Verbatim)







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